Olááá meninas! Bom, hoje eu vim fazer a resenha de dois livros que fazem parte de uma trilogia, só vou fazer dos dois primeiros porque o terceiro ainda não saiu :(
Vou confessar que eu já esperava bastante do livro porque comecei a ler pela internet, me lembrou bastante Jogos Vorazes e então resolvi comprar. Vou tentar fazer uma resenha bom completa sem dar spoilers, mas como o segundo é continuação talvez eu dê algum spoiler na resenha do segundo, mas fiquem tranquilas que vou avisar antes quando tiver, vamos lá....
Eu estava viajando, sem nada pra fazer e só tinha um livro pra ler, A seleção. Comecei a ler o livro e não parei mais, tive que pegar estrada, já era noite e não tinha mais como ler, entrei em desespero porque precisava saber o que ia acontecer com o príncipe Maxon e sobre quem seria sua futura esposa! Resultado? Liguei a luz da lanterna do iphone (com a bateria já em 20%) e fui lendo até chegar em casa, três horas depois e um pouco mais cega.

A Seleção conta a história de uma menina, América, que mora num país onde funciona o sistema de castas, ou seja, a sociedade é bem dividida em classes sociais sem chances de grandes escaladas sociais. A seleção é um concurso onde algumas garotas de diversas castas são selecionadas para que uma das escolhidas vire princesa e case-se com o príncipe Maxon (Awn :') Maxon). E é ai que a história realmente começa pra mim, America é uma das escolhidas ( isso não é spoiler porque fala nas contracapas do livro e dá pra sacar pelo nome do segundo né galera). Em alguns momentos eu fiquei extremamente irritada com América e todas as atitudes que ela tomava dentro do castelo, até o modo como ela pensava me irritava, mas com o passar da história comecei a entender melhor a cabeça -e o coração- dela, mesmo que continue não concordando com muitas coisas. América é uma boa menina e tem ideais e princípios muito fortes, não entende direito como funcionam as coisas e só quer tudo concertado, isso fica ainda mais evidente no segundo livro. A elite é um livro que ilustra bem os sentimentos da menina em relação as castas, sua família e alguns conhecidos, inseguranças de adolescentes normais, amizade e inimizade entre garotas e essas coisas que fazem bem parte do nosso dia em um contexto histórico completamente diferente, mas uma adolescente é uma adolescente em qualquer época da história e qualquer lugar. Eu amei A Elite, a história flui com uma naturalidade incrível, é uma leitura curta, leve e bem gostosa, terminei em um dia. Não tem nada de fenomenal e ai meu Deus não posso viver sem, mas a história é inteligente, não tem buracos e deixa pequenos fios soltos que serão retomados TODOS no segundo livro da série, além disso, como já disse a leitura me lembrou muito Jogos Vorazes e essas trilogias curtinhas e gostosas de ler, como não lia alguma coisa gostosa assim há muito tempo posso afirmar com toda certeza, que embora não tenha nada de magnífico o conjunto da obra de Kiera Cass conquistou totalmente meu coração e faz parte dos meus favoritos.

A Elite é o segundo livro, e não tem como falar muita coisa sem dar spoiler do primeiro, logo recomendo a quem ainda não tiver lido o primeiro parar por aqui. Confesso que a leitura do primeiro livro me prendeu mais, porém o segundo é quase tão incrível quanto, o final do primeiro deixa todo mundo super curioso pro que vai acontecer depois, já no segundo isso não é tão evidente. O segundo livro da mais ênfase nos relacionamentos de America, com as concorrente, com o príncipe, os criados, o Rei e a Rainha, temos muitos detalhes e narrações incríveis da jornada dela no castelo, além do mais, por passar muito mais tempo sozinha podemos entender um pouco melhor o que se passa na cabeça dela e que tipo de garota ela é, surge ainda uma espécie de triângulo amoroso. Além de tudo isso o livro também ilustra bem melhor o contexto histórico em que a narração acontece, deixando muitas perguntas do ar, de modo que, acho que só no 3º livro teremos a maioria das respostas a respeito da economia, política e história do país. Mas já podemos nos localizar muito melhor no espaço-tempo e ficar inventando mil teorias mirabolantes de como realmente funciona o sistema político por lá. Apesar de um pouco menor (eu acho) que o primeiro livro, o segundo tem muito mais conteúdo, além da história do país, dos relacionamentos de América, do triângulo amoroso também temos praticamente a cada evento uma prova incrível dos vestidos e penteados que ela usava. Tenho que confessar que esse foi o livro que eu me apaixonei pelo príncipe, chegou uma hora que eu me perguntei como conseguiria perdoa-lo depois que fez coisas que magoaram muito America e a Kiera conseguiu virar totalmente a história de uma maneira inimaginável para que eu - e todos os leitores- voltássemos a amá-lo, e pior, fez com que amássemos ainda mais o personagem. No final do primeiro livro ela escreveu um pocket com a visão de Maxon de toda a história e acho que isso pode ajudar a entender melhor o lado dele, afinal no primeiro livro eu também não gostava do bichinho. Esse pocket está disponível apenas para download na internet e não é um livro, é só uma pequena história abordando a visão dele sobre a seleção, o país e etc. Eu tenho um milhão de perguntas e duvido que a Kiera consiga responder todas em menos de 500 páginas na continuação The One (ainda não tem nome em português mas imagino que vá ser algo como A Escolhida, A Única, sei lá) haha mas acho que não vão ter tantas páginas, e até ela terminar de escrever o livro, ele ser traduzido para o português e chegar nas livrarias aqui no Brasil acho que já vou ter esquecido todas as perguntas e só vou lembrar quando -se- ela responde-las. Eu sigo a Kiera Cass pelo twitter e ela é uma fofa, fala (muito pouco) sobre estar trabalhando no último livro da trilogia, fala (muito) sobre a banda favorita dela: One Direction hahaha e responde muitas perguntas de fãs sobre os livros e outras coisas. Bom meninas, hoje encerro por aqui indicando muito a leitura desses dois livros que já conquistaram meu coração totalmente, e tenho que deixar muito claro, para não magoar o coração dele que eu sou totalmente:

